Os dias de semana são corridos.
Levantar cedo, levar à escola e ir buscar, adiantar jantar enquanto dou um olho nos TPC. Pedir silêncio e muitos dias rezar pela hora de os deitar.
A vida de segunda a sexta das famílias não é romântica e ao fim de semana só queremos ser livres.
Em tempos fugimos de casa, onde é tão fácil instalar-se caos com três crianças.
Mas hoje a liberdade tem outra história e pedem-nos para ficar em casa.
É “por aqui” que temos estado - e a sorte no espaço da nossa casa - e na nossa bolha.
Do outro lado temos a infância dos nossos filhos que é só uma e também não é saudável para três miúdos a crescer e que gritam pela vida, que a façam só de casa-escola-casa.
Medimos o risco e vivemos a nossa cidade e até agitamos a economia e a cultura - não, não esquecemos o nosso dever cívico -, mas claro que pomos tudo em perspectiva e soltam-se pontas de medo e o medo paralisa em tantas frentes que voltamos a ter medo do medo de falhar neste caminho.