Head’s Fall

Na verdade ando de cabeça presa nas rotinas de outono e na gestão de um 5. ano e no que isso implica na nossa vida familiar.

Não é só acordar mais cedo que me tira o sono, ou as tardes livres e as atividades extra currículo ou a falta delas. Nem a história de um telemóvel que não tem, e que tão cedo não terá, mas que - quase - todos levam para a escola e dá que falar [e que afinal percebeu que não lhe serve], ou de um jogo da consola que o puxa para uma rede de onde eu o quero  pescar.

Educar um filho sai-nos do pelo. Digo e sinto-o agora, porque não nos queremos desviar do nosso caminho e temos de andar às voltas e fintas para conseguir avançar, ou porque não cedemos ao facilitismo de dizer “SIM” e ao pseudo-descanso que isso nos traz no imediato.

Educar um filho e o maior desafio e é penoso. É negociar um limite em vez de o impor a frio a um filho que tem 10 e que só quer o mundo de uma só vez nas mãos. 
Educar um filho é ser a parte que mais sofre quando se tem de “gritar” “NÃO”, porque um filho se sente injustiçado é só acredita que não.