A December to remember


Não sei se é assim em todas as casas... mas espero que me contem...
Na nossa vivemos certas alturas do ano de uma forma (ainda mais) intensa e especial. Deixamo-nos absorver pelo espírito desse tempo e fazemos para que os dias sejam cheios de pequenas coisas e sejam mesmo especiais e inesquecíveis. É mesmo o queremos mostrar aos nossos filhos, o bom da vida, as pequenas coisas que sabem a tanto só porque estamos em família. 
Afinamos as rotinas à época e criamos outras, diferentes das de todos os dias e que passaram a ser só nossas. Estamos no advento! E acordámos com/noutra vida. Andamos nas nuvens, cantarolamos e fazemos desejos de amor e de paz e por viver estes dias com um espírito bom. Marcamos os dias no calendário, devoramos chocolates :), acendemos luzes e velas, a lareira, os miúdos escrevem cartas ao PN e fazem pedidos, há passeios depois da escola, de gorro e cachecol e conversas sobre o amor, a partilha e os afetos... estamos no Natal e há magia no ar... Queremos deixar aos nossos filhos a melhor das heranças, memórias boas de infância e de um doce dezembro, sempre.
Temos a casa prontíssima - este ano ainda mais cedo - para o tempo mais maravilhoso do ano! Luzes e luzinhas e músicas e toda a magia que lhes conseguimos dar.
Alcácer está em presépio e já se vestiu de Natal e quase todos os dias tem uma novidade para as crianças; e o carrossel até às 19h.
É bom - e de uma nostalgia enorme - perceber a evolução e as mudanças no temperamento dos três de um ano para o outro. O Sebastião que delirou com o pinheiro e com os enfeites; porque já não se lembrava de como é o Natal. O Vicente começou a dizer-nos que "o Pai Natal não existe", mas nós não cedemos - e a fantasia do sr de barba branca vai continuar até dar - e ele não se desmancha com os irmãos. E é a maior ternura de se ver.
Os mais novos não perdem uma viagem no carrossel! O Sebastião tem sempre os irmãos debaixo de olho e prefere as viagens sentado com eles. O Vicente entrou “a medo” e envergonhado. São afinal 8 anos, mas como qualquer criança depressa lhe tomou o gosto e parece-me que vão ser voltinhas e mais voltinhas dos três até ao Natal.



No outro dia, e eles não esquecem que é sempre antes das férias, foram acertar as pontas. É o avô Pinto que os leva e nunca “perdoa com a tesoura”. Eles chegam felizes com a carecada. E com aquele ar de rapazinhos.


[e depressa começam os lembretes do FB de outros anos para perceber o quanto cresceram...]