Estamos bem!


E continuamos na roda viva de todos os dias e aposto que as mães sozinhas - com maridos muito tempo fora a trabalhar para quem levanto sempre as minhas mãos - acharam este fim-de-semana grande demais.
Quando o pai está tem outro encanto, mas ainda assim esforço-me sempre por sair. Eles gostam e os dias correm melhor e passam mais depressa se formos apanhar ar. E também nos toleramos muito melhor uns aos outros em céu aberto do que entre paredes. Mesmo que sinta a dureza que é aventurar-me em programas com os três...
Tento gerir as prioridades da forma mais justa para os três. Muitos dias, mesmo com a casa do avesso, pegamos nas bicicletas e lá vamos nós, porque é o melhor para todos. Noutros dias não dá e resigno-me, e grito, e fico triste... mas no fim de tudo desdramatizo, dou a volta por cima e compenso-os com beijos e abraços e até chupas! Ganha a felicidade deles e também a minha sanidade, sem a qual não consigo chegar a outros pontos importantes para o bem-estar dos cinco. 
E depois realizo que até não foi pior e que talvez seja exigente e o ache numa tentativa de auto-alento para estes dias. E os avós até deram uma mãozinha e conseguimos um cinema os dois sábado à noite. E domingo falhei a catequese, mas fomos à missa, almoçamos "fora" no pátio e o António chegou mais cedo e revezou-me. 
Tem-me sabido bem o tempo que não colo aqui a viver devagar. Mas depois apetece-me escrever, guardar e parar para racionalizar a vida. E partilhar com quem por aqui passa e me ouve em primeira mão e até me dá a outra. 

Passei para dizer que vamos continuar ao nosso ritmo a nossa dança...