Tenho memórias remotas dos meus avós paternos. Partiram cedo. Mas dizem-me que tenho "o porte" da avó Luísa e em criança tinha os olhos azul céu do avô João Vicente, e sou feliz por ter coisas deles em mim.
Estas memórias têm cheirinho bom, sabor a mel e cores suaves.
A luz daquela casa... Será possível lembrar-me?? A minha cabeça e o coração ainda mais diz que sim. Deles também guardei a serenidade, que julgo todos os avós transparecem aos netos.
Noutro ramo da árvore está a "balhó" (como sempre lhe chamou o Vicente e agora os dois mais novos). A avó que me ajudou a crescer e ainda está pronta para as curvas.
Do alto dos seus oitenta e muitos anos - que já lhe perdi a conta - fica com os nervos em franja de tão preocupada com o rodopio constante dos três.
Um privilégio, estes bisnetos ainda a terem nas suas vidas. E qual dos 4 mais criança, quando estão juntos?
A luz daquela casa... Será possível lembrar-me?? A minha cabeça e o coração ainda mais diz que sim. Deles também guardei a serenidade, que julgo todos os avós transparecem aos netos.
Noutro ramo da árvore está a "balhó" (como sempre lhe chamou o Vicente e agora os dois mais novos). A avó que me ajudou a crescer e ainda está pronta para as curvas.
Do alto dos seus oitenta e muitos anos - que já lhe perdi a conta - fica com os nervos em franja de tão preocupada com o rodopio constante dos três.
Um privilégio, estes bisnetos ainda a terem nas suas vidas. E qual dos 4 mais criança, quando estão juntos?
Da casa da "balhó" tenho as melhores lembranças. E ainda vou a tempo de guardar muitas mais!
Da infância/adolescência e das férias do verão. Do sabor do peixe fresco assado na hora com arjamolho avinagrado (como adoro!!) - o nosso gaspacho - a acompanhar.
No corpo tenho o descanso das sestas até quase "ao sol posto"; brincar no adro da igreja, e fazer concertos a ouvir "Onda Choc" com a amiga Elsa.
A praia! A Anica!!... Não dá para descrever. Tão boas memórias que vou carregar sempre!
Da infância/adolescência e das férias do verão. Do sabor do peixe fresco assado na hora com arjamolho avinagrado (como adoro!!) - o nosso gaspacho - a acompanhar.
No corpo tenho o descanso das sestas até quase "ao sol posto"; brincar no adro da igreja, e fazer concertos a ouvir "Onda Choc" com a amiga Elsa.
A praia! A Anica!!... Não dá para descrever. Tão boas memórias que vou carregar sempre!
A casa dos avós são afetos. Afetos.
Onde me deixaram crescer "sem limites" e medos e me lançaram à vida cheia de confiança. Onde pude ser sempre livre e criança no tempo certo. E fazerquase tudo o que faz uma criança feliz!
[E ainda melhor! Com as regras dos avós :)]
Onde me deixaram crescer "sem limites" e medos e me lançaram à vida cheia de confiança. Onde pude ser sempre livre e criança no tempo certo. E fazer
[E ainda melhor! Com as regras dos avós :)]
Na casa dos avós eles podem ver bonecos e touradas horas a fio, mas não sem antes fazer os TPC. E aprender tudo sobre animais e a amar/respeitar a natureza. Lanchar - ou não - só o que lhes apetece. Livre demanda. Há melhor?
Roubar as bolachas de chocolate da gaveta dos doces - que só há na casa dos avós! - e não faz mal ficar lambuzado!
Na casa dos avós há sempre tudo o que lhes apetece. E quando não há inventa-se! E um, dois ou mais 5 lugares na mesa! Sempre tão bem posta.
Na casa dos avós, os netos aprendem a ser, e é de lá que trazem os melhores ensinamentos para a vida. Os afetos.
Da casa dos avós, tenho a certeza que os 3 vão guardar memórias inesquecíveis de amor ❤️
Que memórias doces guardam da casa dos avós??