Das duas três

O fim-de-semana passou num fininho e sem darmos conta estamos na última semana de outubro. Sábado fora num workshop de fotografia - que adoro e que quero aperfeiçoar mais e mais (e a promessa de trocar o telemóvel pela máquina) - e um Domingo obrigatório em casa para pôr tudo operacional para mais uma segunda-feira.

Funcionamos em parceria. Não há as tarefas "para mim" e "para ti" e cada um sabe o que tem de ser feito. Eu sou mais prendada para a cozinha e para as roupas; ele dá-lhes banho ao final do dia enquanto eu preparo o jantar. Mas é bem possível trocar tudo! Num olhar muda-se o alinhamento. Simples e eficaz. 

A nossa tribo está no pico do crescimento e suga-nos as baterias. Continuamos de queixo caído e orgulhosos com o que nos mostram todos os dias. Uma adaptação quase imediata (dos dois) à escola "nova" e uma autonomia e querer aprender que me chega a emocionar...

Só em dueto faz sentido. É certo que o tempo escasseia e do nosso então nem se fala - cronometrado ao segundo! -, que temos só dois braços e eles são três (mas amor não lhes falta!) e quatro mãos para agarrar as seis pequeninas. Com três é sempre mais difícil despachá-los num pack :) para casa dos avós (e eles querem cada vez mais estar a três e nós ainda gostamos tanto de os ter alapados a nós), mas esta casa cheia tem tanto encanto.

São eles que comandam os dias e a nossa vida [mas que nem sonhem com isto].

A vida é outra quando nos nasce um filho! E estes três viraram o nosso mundo e encheram-no de mais amor.

Agora os trabalhos são outros mas ao final do dia são muitas mais as coisas boas a guardar. A responsabilidade e o "nervoso miudinho" é mais que muito. Mas um dia atrás do outro e a ver crescer este nosso amor que temos a sorte de ser a triplicar.