O primeiro dia

Aproveitámos o Domingo. 
No último dia de férias e de verão (espero que não!) mimámos o nosso menino da "primária". Etiquetámos o material, preparámos a mochila e contamos-lhe uma estória de encantar sobre o primeiro dia de aulas. [com um "entra e sai" dos outros dois que entretanto acordaram da sesta e só queriam pôr a "mão na massa"]

No primeiro dia não sei quem estava mais ansioso. Eu não sabia o que boy ia achar (e só queria que fosse o melhor!, do dia pelo qual esperam todas as crianças. Eu lembro-me do meu primeiro dia de aulas). Ele, ainda não sabia o que esperar da "escola dos grandes". Doeu-lhe a barriga e pouco comeu do pequeno-almoço, mas entrou na escola sorridente e de mochila às costas como sonham todos os meninos que entram para o primeiro ano. 
Sei que aquele coração pequenino estava a mil. [mal sabia ele que o meu também - e eu que sou a mãe mais descontraída de todas] Foi tão mais difícil deixá-lo(s) na sala(s) do que um dia de vacinas. O Mia chorou abraçado às minhas pernas sem querer ficar na sala depois do almoço, mas lá ficou.

A partir de agora não há mais o "rebuliço" bom da pré. Há novas regras. O estar ("sempre") sentado, ouvir e não falar e sabe que só vai poder brincar durante o recreio. 
Agora é um menino da "primária"! E tudo mais o que na sua cabeça de menino de 6 ainda não está claro. Agora as recomendações são outras, dadas à medida da sua altura: perguntar sempre! quando tem dúvidas, falar baixo, pedir "por favor" e dizer "obrigado". O "resto" vai ter tempo de perceber como é e nós estamos na retaguarda sempre a vê-lo.

Tudo o que eles sonharam nas férias grandes é agora a realidade de todos os dias e só espero que não fuja muito daquilo que desejaram. 

Hoje, ao segundo dia continuam felizes e com vontade de voltar. Aos poucos, todos a entrar na rotina da nova escola (da vida).