Quando olhamos para eles, as reflexões são inevitáveis...
O Vicente, muito por ser o mais velho, é um cuidador nato. É o único que percebe o Mia quando se decide falar como anda, aos tropeções. Que repara nas minhas sandálias novas e diz que "são giras!" Que adora estar com os avós, mas morre de saudades quando os manos não estão e os enche de beijos e abraços no regresso a casa. É um menino de oiro! Que canta sem parar "querido Sebastião! querido Sebastião!". Que fala no 1º ano: pergunta-nos se ainda falta muito tempo ou se é já depois do fim-de-semana.
É o nosso menino crescido, mas ainda invade a nossa cama quando não consegue dormir. É o primeiro em tudo! Na felicidade, que traz o nascimento de um filho, e agora na angústia das "decisões da escola" que começam. O que é o bom e o mau? O que é o certo e o errado? - perguntámos tantas vezes. Começam as "dores de cabeça". As decisões difíceis. As escolhas; que queremos muito que sejam as certas. O medir consequências, prós, contras e a favor...
Falámos. Perguntámos em voz alta se fizemos bem. Se fica (na mesma escola) ou se vai. As opções por aqui não são muitas e só pedimos um professor colocado no tempo certo e (se possível) a sua continuidade, porque "o resto" fazemos nós. É pedir muito?? Para nós "o educar" começa em casa e continua na escola. Acreditamos que se a família e a Escola andarem no mesmo passo os frutos são garantidos.
Queremos uma Escola-instituição para o nosso filho e não uma escola-espaço para o deixar todos os dias. Decidimos com a consciência de que vai ser o melhor. Queremos o nosso filho feliz na Escola que o ajudou a crescer durante os três anos de pré e mantê-lo perto das caras que conhece, nesta fase de mudança e tão fundamental para o seu crescimento e aprendizagem. Com ele aqui, estamos descansados e confiantes na educação que vai ter. Estamos também atentos e prontos para mudar tudo, caso assim o achemos. Mas certezas absolutas, só em setembro...
Queremos uma Escola-instituição para o nosso filho e não uma escola-espaço para o deixar todos os dias. Decidimos com a consciência de que vai ser o melhor. Queremos o nosso filho feliz na Escola que o ajudou a crescer durante os três anos de pré e mantê-lo perto das caras que conhece, nesta fase de mudança e tão fundamental para o seu crescimento e aprendizagem. Com ele aqui, estamos descansados e confiantes na educação que vai ter. Estamos também atentos e prontos para mudar tudo, caso assim o achemos. Mas certezas absolutas, só em setembro...
No meio disto tudo e sem se aperceber de nada "o do meio" continua incontrolável! Sempre feliz e na maior descontração. Passa o tempo a fazer asneiras, quase não liga quando nos chateamos com ele mas pede "desculpa" e "por favor" sem qualquer tipo de orgulho. Faz teatros, abre, fecha, mexe em tudo e onde não é chamado e inventa mil coisas para não adormecer: quer água, quer "dizer uma coisa ao papá" (quando sou eu que fico com eles no quarto até adormecerem). É um reguila de coração gigante; que me chama de "mamã querida!" e diz que não quer ir para a escola "dos meninos grandes" mas para a do Vicente (que é a mesma :))
O Sebastião entretanto, percebeu que é mais rápido de pé e anda!! Tem-nos mostrado uma personalidade firme e refila connosco e com os apertões dos irmãos. Adora bolas! E até já chuta a do Benfica, empurra os carrinhos como vê os manos fazer e bate palmas e dança, quando vê o videoclip do Panda Style.
Com este bebé na fase do desmame, estou de luto. Mas como fazer o luto é caminhar em frente, só posso estar feliz por eles e por mim, que tenho o privilégio de os ver crescer assim.