O Sebastião, tal como os irmãos, é um bebé calmo. Raramente chora. Dorme e mama bem. E continua sem gostar de chupeta.
As rotinas já entraram na linha e até agora não sentimos o impacto da passagem de dois para três; embora a minha amiga R, também mãe de terceira viagem me pergunte isso todas as vezes que falamos :)
Essa diferença existe, eu sei. São três para tomar banho, para vestir, despir, para sair de casa, para prender o cinto no carro, para dar colo e dar a mão, que choram ao mesmo. Mas estamos bem alinhados. Eu ocupo-me do Sebastião e o A dá assistência aos mais velhos; na troca de fraldas, nas idas à casa de banho. Assim é mais fácil para os dois com as tarefas divididas e estipuladas mas sei que muito mais desgastante para um Pai, embora eu o reveze sempre que o Sebastião não está a mamar ou está a dormir.
Quero muito que os mais velhos não sintam a minha "ausência". Eu esforço-me para estar sempre lá.
Coincidência ou não, o Mia está a crescer rapidamente. É um bem-disposto, o nosso folião. Percebe tudo o que lhe dizemos, pergunta "porquê" por tudo e por nada e é uma graça a construir frases e a contar a história "do mau" (lobo mau). Passa o dia atrás do "Cente" (vicente) a replicar tudo aquilo que o irmão faz e diz. Um verdadeiro "macaco de imitação"!
O Vicente está um menino crescido. Responsável e sensível. Até de mais! O verdadeiro irmão mais velho, que repreende o irmão do meio quando este se porta mal.
Os dias dos dois são passados entre abraços e amassos. Entre risadas e choro fácil. São mesmo assim, os irmãos.
Quero que o tempo corra a conta gotas, para aproveitá-los todos os segundos, o mais que possa.
