É (quase) Carnaval! Ninguém (excepto eu) leva a mal!


Não é a festividade que mais aprecio, nem sei bem se quando era criança gostava de me mascarar. Penso que sim, acho que não...
As minhas memórias levam-me até a um disfarce de capuchinho vermelho, lindo , que a minha mãe trouxe de Espanha, outro de bailarina e ainda outro de chinesa, que vesti mais tarde por volta dos 15 (?!) anos. Lembro-me de passear, eu e o meu irmão, de mão dada com o meu pai pela baixa de Alcácer e ver os corsos. Não consigo perceber se achava divertido. Era tímida e por isso ficava envergonhada de me mostrar aos outros de cara pintada.
Hoje sei que não gosto. E talvez seja mesmo um lugar-comum: "é Carnaval, ninguém leva a mal". Eu levo! E levava! E nunca gostei das brincadeiras do Carnaval, algumas bem perversas e disparatadas.
Mas com os filhos tudo muda. Quero que se divirtam muito, que aprendam a brincar, que brinquem, que aprendam os jogos do faz de conta. Que cresçam felizes e descontraídos.
Com isto tudo, não digo que não a um desfile de carnaval, é mais um programa giro para a família.
Temos o fato de forcado do avô Toica que é  vestido no primeiro carnaval dos bebés que vão nascendo, mas optámos por  outro disfarce mais confortável para o Mia levar para a creche.
O Vicente adorou experimentar todos os acessórios da loja: espadas, óculos de palhaço, chapéus de cowboy, armaduras... E queria trazer todos para casa!
... um disfarce de abelha Maia para o Mia - um doce! - e para o Vicente, Robin dos bosques.