... all about unconditional love ...

Quando ouvia outras mães definirem a personalidade dos filhos, ainda bebés, achava ridículo e um feito impossível.
Hoje, com dois meninos cá em casa vejo que é francamente possível perceber os traços de personalidade de cada um dos nossos filhos quase imediatamente após saírem de nós. Melhor, desde que estão no ventre. Daí, talvez dizer-se que cada gravidez é única. E é mesmo!

O baby Mia é um rezingão, com personalidade forte, persistente. Com mais robustez física e também psicológica. O Vi é extremamente sensível, altruísta, ternurento e meigo.

Quando somos grávidas de primeira viagem, tudo é um espanto, um mistério, o milagre da natureza. Há também algum desconhecimento, convenhamos, colmatado, no meu caso, pela leitura de todos os livros e mais alguns que houvessem sobre esta romântica temática. A gravidez do Mia, sendo a segunda, em nada se assemelhou à do V. Com a segunda gravidez, tudo é diferente. Primeiro, os meses passam muito mais velozes. Parece que, durante nove meses, andei incrédula no que diz respeito à chegada de outro bebé. Depois, como estamos ocupadas emocionalmente com o filho mais velho, há mais tempo para racionalizar o segundo. Há o medo de não se amar tanto o bebé da barriga como se ama, loucamente, o primeiro filho. Seria possível igualar o amor sem medida que sentia pelo Vi? Todos estes receios só foram ultrapassados quando, acabado de sair de mim, o Mia chorou, e eu também. Só nesse preciso momento, percebi que o amor pelos filhos não se divide, antes se multiplica de cada vez que se repete.
E a terceira gravidez, como será? Deve ser mesmo tudo uma grande facilidade.